O Rio Trairí Remoía Sertão

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"O Rio Trairí Remoía Sertão", primeiro romance do autor Diego Rocha, pertence à escola literária do pós-modernismo, com vertente em neorrealismo, naturalismo e regionalismo sertanejo. A obra tem como espaço o rincão de Cachoeirinhas do Trairí, nordeste brasileiro, e linha temporal entre as décadas de 1960 e 1980, com fatos que lembram a crise econômica, política e ética nos Poderes Públicos do Brasil atual. À obra narram-se fatores sociais marcantes como: miséria, pobreza, fome, desamparo social, proselitismo, populismo, xenofilismo, homofobia, antissemitismo, inflação, corrupção, soberba de políticos, servidores públicos, coronelismo, desesperança, ditadura militar socialista, indústria da seca e fraude eleitoral. A questão da preservação e conservação ambiental é presente em toda a obra - por exemplo, a temática da "seca nordestina" inicia a obra; já uma enchente dantesca termina o romance. Também, o romance dá lugar à suavidade do companheirismo, da poesia, da apreciação da culinária sertaneja, da narrativa descritiva de belas paisagens do agreste potiguar, da exaltação da caatinga. Além disso, na obra estão presentes elementos como misticismo, espiritismo, fenômenos como o "disco-voador", causos e lendas do sertão brasileiro. Toda a narrativa se faz em terceira pessoa sob o olhar do narrador-personagem chamado Mário - tipo malandro, marginal e anti-herói. O formato da escrita transmite um ethos da linguagem popular, sertaneja, como permite outras variantes linguísticas de seus personagens caricaturais. É escrito instigante e multifacetado de ironias, sarcasmos e reflexões sobre o comportamento da sociedade brasileira e seus valores.

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